Lume das Letras

                 Escrevo poesia desde os 12 anos, li meu primeiro livro sem figuras com 8 anos, foi o “Sandra na terra do antes” comprado por minha mãe no antigo “Círculo do Livro”. Sempre amei livros de suspense como Sherlock Holmes e Ágatha Christie e os de ação juvenil, como a quadrilogia d’Os Karas, de Pedro Bandeira.                 Foi no ensino médio, no entanto, que me apaixonei pelos poetas malditos, a ponto de virar gótica – na época era o movimento jovem mais deprê que existia – comecei a escrever poemas e descobri um concurso de poesias publicado no jornal. Concorri e fui classificada. Chamaram-me para participar do Sarau dos Poetas da Vila Prudente.                 Meu poema “versos perdidos” foi premiado por eles, bem como um conto que escrevi chamado “Sinfonia de Amigos”, este sim, perdido de verdade. Até hoje não encontrei nem vestígio dessa história que me rendeu um lindo troféu de menção honrosa, cujo texto nunca mais reescrevi, uma pena...                 A mai

 Mãe é uma palavra que carrega muitos sentimentos, muitos a chamam de sagrada, outros dizem ser uma construção social. Eu fico no meio termo. Ela tem muito de sacralidade quando somos mães por inteiro, quando sentimos o que nossos filhos sentem como se eles fossem a extensão de nosso corpo. Por outro lado, mãe NÃO É sinônimo de mulher. Isso sim foi imposto culturalmente pelo patriarcado há séculos que pesou sobre todas as mulheres. O fato é que nem toda mulher nasceu para ser mãe, muito embora, biologicamente, todas estão aptas a sê-lo. A escolha, em nosso mundo moderno, deve ser a tônica de toda mulher e, diga-se de passagem, a escolha deve ser feita antes de engravidar, de preferência. A questão que quero trazer a esse artigo, no entanto, refere-se ao fato de que nem toda mãe entende o seu papel, talvez por não ter optado conscientemente em sê-lo. Recentemente assisti ao filme The Act, cujo enredo contava a história real de uma mãe que sofria da Síndrome de munchausen por procuração

    Amigos de Luz, estes são os meus singelos votos de Boas Festas e uma ótima e inigualável virada de ano. Falo aqui de 2020, como quem colaborou ficando em casa para evitar a propagação do vírus, deixando, muitas vezes, de passear ou viajar. Este ano, a viagem foi outra, foi mergulhar nos abismos internos, nadar, naufragar e resgatar-se a si mesmo das águas calmas e arredias das nossas emoções. Desenvolver a linguagem do coração, manter o equilíbrio emocional, inspirar, fazer cursos online (inúmeros!), encarar minhas falhas, alinhar estratégias, redescobrir o outro, a empatia, a ajuda, a devoção, a vibração, a meditação, a cura, as mulheres, o caminho descoberto, o que fica e o que vai, o que entra e o que sai. E o que fica é a gratidão... Precisamos de muito pouco para viver, vivamos com este pouco, então! Lembremos de lavar nas águas do fluxo da prosperidade aquilo tudo que já não precisamos mais, criando o espeço necessário a cada nova lua para recebermos o novo, o que nos trans

       Dá para ser uma bruxa de poder utilizando-se somente da baixa magia ou magia natural, claro! Com a força dos elementais em sua vida e a energia dos deuses de seu panteão particular, você poderá ascender a níveis de vida onde a prosperidade, a fartura, a beleza, o amor incondicional, as amizades e os reflexos da luz divina precipitarão em sua vida para todo o sempre e se irradiarão para todas as pessoa próximas a ti. Seu magnetismo pessoal aumentará e as pessoas certas à sua vida chegará. Podereis sentir a presença dos anjos, dos deuses e de sua própria centelha divina pulsando dentro de ti. Apenas siga o caminho do seu coração, estudo os mestres ascensos e o que eles têm para lhes dizer, como professores amorosos, lhes mostrarão o caminho. Viva a sua própria vida de maneira plena! Viva o seu poder pessoal espalhando bons sentimentos e no rio caudaloso da vida, o fluxo das águas lhe trará todas as coisas boas que nele derramaste. Confia, confia no plano divino, não burle com o li

      Sabe quando você, literalmente, fica sem palavras? Não, não porque não tinha nada para falar, mas porque um mundo de pensamentos entopem a sua linha de raciocínio e você não consegue verbalizar nada, então o que te resta? Um sorriso sincero, that's right!       A linguagem do coração que faz a gente voar, je vole, comunicar-se sem palavras, entre risos e lágrimas, a energia do sentir aflorada na florada ruborizada da pele carmim. Simples assim. Alguém pode pensar, mas "uma imagem vale mais que mil palavras" e é verdade, contudo, traduzir essa imagem em nossa mente, requer... palavras!        Nossa sociedade sempre privilegiou a linguagem da razão, aquela positivista, cartesiana, que fala através do raciocínio lógico, que despreza e ridiculariza qualquer demonstração contrária, acusando de ingenuidade e imaturidade pessoas que ajem assim. Pois bem, já vemos as novas gerações chegando com novas e acertadas decisões. Startups desenvolvendo suas atividades autossusten

        IRMÃO NEGRO, livro de Walcyr Carrasco, de 2003. Quando decidi adotá-lo com minha turma, foi um tiro no escuro. Não sabia se meus alunos "comprariam" a ideia. A mim, seduziu com seu texto fácil e ágil, com momentos de tristezas e demonstração de amizade sincera. Irmão Negro mostra alguns constrangimentos trazidos à tona por conta do preconceito velado que existe aqui no Brasil.       O fato é que tive aluno que chegou a lê-lo três vezes seguidas, pasmem! A história ecoou em alguns deles e foi maravilhoso poder debater com alunos de sexto ano o porquê do racismo existir dentre nós.       A leitura foi desdobrada em um trabalho onde deveriam montar sua árvore genealógica, o máximo de antecedentes que conseguissem e alguns se surpreenderam com suas raízes afros e indígenas. Foi realmente um tiro certeiro. Tive um aluno descendente de japoneses e o mais legal foi saber que não há UMA RAÇA predominante e sim uma maravilhosa miscigenação racial que dá a graça e a cor do Br

       Lindo, envolvente e criativo. Esse livro de 1976 continua cativando e iniciando nossas crianças ao mundo da leitura. Ele fala da dimensão do impossível, onde a imaginação da protagonista faz as coisas ganharem vida e fantasia e realidade se misturam... Abaixo segue modelinho de avaliação de leitura aplicado aos meus alunos do 6º ano.  Objetivo(s) :   Avaliar a compreensão dos alunos referente a leitura do livro paradidático do trimestre. Orientações :   as respostas deverão ser redigidas com clareza no espaço indicado; há somente uma resposta correta nas questões objetivas; a interpretação do enunciado é parte integrante da avaliação; não utiliza corretivo (branquinho) na folha de OIA. QUESTÕES             1-     Nome do livro:   ____________________________________ (0,15)             2-     Nome do autor: ____________________________________ (0,15) 3- Observe as características das personagens e relacione as colunas: (0