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Mostrando postagens de janeiro, 2015
Daí que vc nasce homem. E vc ouve do mundo durante um tempo que homem não chora. Além de tantas outras coisas que o mundo te diz, te (des)ensina, e te rotula. Seja homem! E o que é isso? E ai, desde criança, este pequeno homem vira represa. Imagina. E essa represa, enquanto se enche de choro não vazado, vai aceitando, e vendo o mundo com olhos da falsa superioridade masculina. E vc até não concorda no começo. Mas aceita. E a educação está aí, sendo maltratada, e te fazendo cada vez menos refletir, e cada vez mais copiar. Então copiei. Copiei na escola, com os amigos, família, televisão. Copiei falas, gestos, falsas verdades. Assim, simples. Trazendo minha parcela de culpa (pois bastava um "e se?" pra poder ver diferente). E vc se apaixona, e sem perceber, vê que está tratando a moça que vc se apaixonou do jeito que vc menos esperaria que fosse dolorido a ela. ("E se?"). Então a arte chega, te mostra vários "e se fosse diferente"? Mas outras moças passam,