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Mostrando postagens de 2017

A MENINA DO CAVALO

             O galo cantou já passava das cinco horas da manhã. O dia estava escuro ainda e já se percebia uma movimentação no sítio Limeira, situado em um vale da serra da Mantiqueira, no interior de São Paulo.          Os dois empregados do sítio já estavam na lida cuidando dos afazeres diários, mesmo sendo Sábado, limpando os estábulos, preparando a alimentação dos animais. Os tratores não seriam usados, pois era dia de receber turistas, já que o sítio fazia parte da rota do turismo rural.        O dia já começava a clarear, trazendo no céu nuances de amarelo-dourado quando o velho avô, acordado desde às quatro, foi chamar sua neta de dezesseis anos. Sarah era uma jovem que vivia com seus avós desde que era um bebê. Tinha uma vasta cabeleira castanha e ondulada e sua pele mais morena que o normal era bronzeada do sol constante daquela região. Nunca pensou em morar na cidade, pois via ali um verdadeiro paraíso na terra e sentia-se muito feliz em poder viver junto à natureza. Cla

Gentileza gera gentileza, já dizia o profeta

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Infância Com mais de onze anos teve uma infância de muito trabalho, na qual lidava diretamente com a terra e com os animais. Para ajudar a família, puxava carroça vendendo lenha nas proximidades  [3] . O campo o ensinou a amansar burros para o transporte de carga. Tempos depois, como profeta Gentileza, se dizia " amansador dos burros homens da cidade que não tinham esclarecimento " [3] . Desde sua infância José Datrino era possuidor de um comportamento atípico. Por volta dos treze anos de idade, passou a ter premonições sobre sua missão na terra, na qual acreditava que um dia, depois de constituir família, filhos e bens, deixaria tudo em prol de sua missão. Este comportamento causou preocupação em seus pais, que chegaram a suspeitar que o filho sofria de algum tipo de loucura, chegando a buscar ajuda em curandeiros espirituais  [3] . No dia 17 de dezembro de 1961 ocorreu a  Tragédia do Gran Circus Norte-Americano , considerada uma das maiores fatalidades em todo o

O MISTÉRIO DOS CINCO ESTRELAS 6s ANOS

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OIA DO LIVRO “O MISTÉRIO DO CINCO ESTRELAS” – 1º TRIMESTRE Objetivo: Avaliar a compreensão dos alunos referente a leitura do livro o Mistério do Cinco estrelas. Orientações: as respostas deverão ser redigidas com clareza no espaço indicado; há somente uma resposta correta nas questões objetivas; a interpretação do enunciado é parte integrante da avaliação; não utiliza corretivo (branquinho) na folha de OIA. São muitas as aventuras para um livro de só 128 páginas, não é? Veja este trecho e responda o que se pede: “Leo voltou e tocou a campainha do 222. Desta vez o hóspede não abriu de imediato a porta. Antes que o fizesse, o bellboy ouviu ruídos. ‘Quem é?’ – perguntou o Barão, o que nunca fazia. A porta abriu um pouco e lentamente, o suficiente apenas para mostras o rosto do hóspede. O Barão, muito rápido, como um doente, teimava em sorrir, mas não devia estar bem porque suas mãos, trêmulas, deixaram cair os jornais”.

O TREM DE PRATA

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Era uma vez uma cidade muito distante de tudo. Naquele lugar não havia nada dessas coisas de cidade grande. Não tinha shopping, não tinha internet, nem videogames nem nada!             Só tinha mato, roçado e um punhado de bicho brabo que vivia pelas matas de lá. De noitinha, só o murmúrio dos grilos, sapos e urutaus. Tinha também uma linha de trem onde passava toda a manhã o enorme, imponente trem de ferro. Com seu apito e sua fumaça, levava a gente pela estrada para outras cidade.             - Olha o trem! Olha o trem! – juntava toda a meninada pra ver o trem passar e, arte de moleque, atiravam pedras na sua lataria que, impecável, nem arranhava.             Pedro, filho mais novo de d. Joaquina, morria de pena da mãe, porque ela trabalhava de sol a sol, no roçado, em casa, cuidava dos filhos e da bicharada. Era galinha, porco e vaca.             Dos quatro irmãos, só ele acalentava um sonho: seguir para a cidade no trem de ferro, conseguir trabalho, ganhar muito dinhei