O Jardim Japonês
Uma explosão
de sensações dos sentidos! É assim que nos sentimos quando adentramos ao jardim
japonês do Parque Maeda, em Itu.
Ao ser
contemplada primeiramente pela visão maravilhosa de um enorme jardim japonês,
de árvores cuidadosamente podadas em formas geométricas arredondadas, um vasto terreno com algumas elevações, uma ponte que leva à
fonte com enormes carpas douradas.
Um sentimento
de paz e tranquilidade nos invade a alma... tudo é calmaria a despeito das
atividades do parque, logo ao lado, com seus visitantes bem barulhentos!
E aquela
deslumbrante reprodução de um jardim japonês de areia do tamanho de uma piscina de uns dois metros quadrados, onde as areias estavam
meticulosamente onduladas, a formar círculos concêntricos em volta das pedras
esparsas.
Essa visão um tanto inusitada para mim levou-me a pensar no sentido da vida, onde nossas mínimas ações, sentimentos e pensamentos se desdobram em consequências boas ou ruins, conforme a qualidade da sensação emanada, assim como os círculos concêntricos... é algo hipnotizante ficar olhando, não dá vontade de ir embora.
Essa visão um tanto inusitada para mim levou-me a pensar no sentido da vida, onde nossas mínimas ações, sentimentos e pensamentos se desdobram em consequências boas ou ruins, conforme a qualidade da sensação emanada, assim como os círculos concêntricos... é algo hipnotizante ficar olhando, não dá vontade de ir embora.
Mas segui em
direção a outro ponto, debaixo de um sol que deixava o céu completamente azul como se houvesse sido pintado de aquarela,
sem nenhum traço de nuvem no céu!
O verde vivo
sob meus pés era um convite para andar descalço e assim o fiz. Puxa vida....
que sensação.... nunca antes na minha vida havia sentido uma grama com a
textura de um tapete!!! Certamente era grama de qualidade nobre e fazia carinho
nos meus pés. Um encanto!
Fui assim
caminhando até chegar a um pergolado com bancos, flores e alguns pássaros que
iam e vinham até lá. Caminhei lentamente, sentindo a paz do lugar. Cheguei a
sentar-me um pouco mas a aproximação de alguns visitantes falantes afugentou-me
o estado meditativo. Foi quando percebi ao longe uma árvore de uns três metros
de altura ou mais em forma de pirâmide e dirigi-me até ela.
Chegando lá,
vi que tinha uma entrada (!?) é.... a árvore, na verdade, era como uma
trepadeira que se elevou em uma estrutura piramidal e a cobriu por inteiro, de
forma que havia todo o espaço da circunferência por dentro!!!
Bem, havia
ainda uma placa dizendo que lá morava a mãe primavera. Entrei, fiquei
contemplando sentada e quando percebi que algumas meninas iam entrar junto com
a mãe, levantei-me para sair.
Eu estava com
um longo echarpe de algodão sobre a cabeça para proteger-me do sol quando saí e
a menina parou em frente a mim e perguntou-me: “Você é a mãe primavera?” Um
pouco constrangida pela doce confusão da menina, pensei que não seria eu a
estragar sua ilusão ao que pronto respondi: “Sim, sou eu!” e saí logo em
seguida, mas a tempo de ouvir a criança contando o fato à mãe.

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