O TREM DE PRATA
Era uma vez uma cidade muito distante de tudo. Naquele lugar não havia nada dessas coisas de cidade grande. Não tinha shopping, não tinha internet, nem videogames nem nada! Só tinha mato, roçado e um punhado de bicho brabo que vivia pelas matas de lá. De noitinha, só o murmúrio dos grilos, sapos e urutaus. Tinha também uma linha de trem onde passava toda a manhã o enorme, imponente trem de ferro. Com seu apito e sua fumaça, levava a gente pela estrada para outras cidade. - Olha o trem! Olha o trem! – juntava toda a meninada pra ver o trem passar e, arte de moleque, atiravam pedras na sua lataria que, impecável, nem arranhava. Pedro, filho mais novo de d. Joaquina, morria de pena da mãe, porque ela trabalhava de sol a sol, no roçado, em casa, cuidava dos filhos e da bicharada. Er...